O governador Raimundo Colombo, os secretários do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, e da Fazenda, Nelson Serpa, assinaram nesta quarta-feira (19), um protocolo de intenções para instalação em Santa Catarina de cinco multinacionais do ramo farmacêutico e de aditivos: Sanofi, Teva e Lubrizol, Heraeus Kulzer e SanCor. O objetivo é fortalecer o Polo Logístico de Saúde, instalado em Itajaí, para a importação e distribuição de seus produtos para todo o Brasil a partir de Santa Catarina, visando futuramente a industrialização no Estado.

A parceria entre o Estado e as empresas deve diversificar a economia catarinense, gerando empregos e novos investimentos, além da dinamização, inovação tecnológica e modernização do parque produtivo. Para o governador Raimundo Colombo, Santa Catarina está se tornando uma referência importante no setor. Já são 17 grandes empresas instaladas no Polo. "Essas companhias vieram ao Estado pela qualidade da nossa mão de obra, pela posição geográfica, eficiência portuária, rodoviária e aeroportuária, e isso temos que melhorar cada vez mais. Nosso compromisso é oferecer a cada dia mais qualidade para todos."

A previsão é que no próximo ano o Polo tenha um faturamento de R$ 3 bilhões. O secretário Paulo Bornhausen destacou que Santa Catarina se consolida como uma nova fronteira de polo fármaco e de equipamentos médicos hospitalares no Brasil. "Estamos abrindo uma nova porta de futuro para Santa Catarina."

O acordo prevê uma parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), visando a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. "É importante que se crie condições de desenvolvimento no Estado, não só na logística, mas também na inovação do capital humano", disse o diretor da Sanofi, Heraldo Marquezini.

As companhias devem contratar o serviço de transporte rodoviário de cargas exclusivamente com empresas transportadoras instaladas no Estado. As indústrias se comprometem também a possuir, no mínimo, 150 funcionários diretos a partir de, no máximo, 180 dias contados da data de início de funcionamento.

Texto: Assessoria de Imprensa / Governo de Santa Catarina